Infinito, Lemniscata e novamente o Zero

O símbolo do infinito, também conhecido como "oito deitado", representa o conceito do que seria a eternidade, como algo que não tem um começo nem fim.

A representação do Infinito é a forma do que não terá fim. Tempo e Espaço se mesclam na indefinição do que foi, é e sempre será. A forma se expande, se afunila, cruza-se, as posições se invertem, o que já foi é, e o quem será já terá sido. Usar o símbolo do Infinito significa a aceitação daquilo que não podemos compreender mas de que fazemos parte, pois se como mortais somos finitos, nosso espírito permanece na linha do Infinito evoluindo até a Eternidade.




O que é lemniscata?

A imagem é conhecida desde a Antiguidade, o nome não. Lemniscata é o famoso "oito deitado", tido como um símbolo do infinito. A razão de essa curva geométrica especial assumir tal significado é seu traço, contínuo, uma forma sem começo nem fim.


Adotada por diversas linhas espirituais, ela simboliza, para os rosa-cruzes, a evolução quando observada de dois lados: o fisico e o espiritual. Um dos anéis de lemniscata é a jornada do nascimento à morte, o outro da morte ao novo nascimento.


O ponto central é considerado o portal entre os dois mundos. Essa figura aparece em antigos desenhos celtas e no caduceu (cetro) de Hermes, o deus grego da comunicação (que leva as mensagens dos mortais para os deuses).


Na antroposofia (filosofia espiritual sistematizada pelo austriáco Rudolf Steiner no século 19), a lemniscata ocupa um papel central porque representa o equilíbrio dinâmico, perfeito e rítmico do corpo. A forma geométrica da lemniscata é a base de muitos processos antroposóficos: desde a dinamização de medicamentos até a criação de estruturas arquitetônicas, movimentos da euritmia, desenhos da terapia artística,etc.
No tarô, a lemniscata aparece em duas cartas: ela flutua acima das cabeças do Mago (carta 1) e no personagem que força a abertura da boca do Leão na carta 11, a Força. Há tarôs sem o símbolo sobre os dois personagens, mas, nos chapéus que usam, as abas formam lemniscatas.


No livro Meditações sobre os 22 Arcanos Maiores do Tarô (Edições Paulinas), lê-se que a lemniscata simboliza o ritmo, a respiração e a circulação (o desenho tem claramente dois ciclos). Ela é então o símbolo do ritmo eterno, ou da eternidade do ritmo, e sinaliza, no Tarô, o conhecimento desse segredo.


Traçar a lemniscata no ar com varetas de incenso é indicado para harmonizar a energia de pessoas e ambientes.

 

O Zero, de novo.

Esse  Zero é diferente, não é numero, mas para todos é nada, o vazio que o zero tem.


Zero aparece abaixo num filme de animação, feito em stop motion, que mostra um mundo que julga as pessoas pelo seu número, e Zero enfrenta humilhações constantes e perseguição. Caminhando sozinho até que um encontro casual que muda sua vida para sempre: ele conhece seu amor. Juntos, eles provam que através da determinação, coragem e amor, que nada pode ser realmente alguma coisa.

Lembre-se que o zero também pode ser o Eterno, Ouroboros, o Eterno Retorno que lembra o infinito, é um adjetivo que denota algo que não tem início nem fim, ou não tem limites, ou que é inumerável.


Fonte: cemaremansa.blogspot.com.br. Adpatado.